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Contratação de seguro de dívidas em caso de morte e desemprego tem alta de 20% no 1º semestre de 2024

Aumento nas buscas por essa modalidade de serviço movimentou R$ 9,89 milhões no setor de seguros


O seguro de dívida em caso de morte, desemprego ou invalidez registrou um aumento de contratação de 20,7% no acumulado de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).


O aumento nas buscas por essa modalidade de serviço movimentou R$ 9,89 milhões no setor de seguros.


Já os sinistros pagos pelas empresas de seguro representam R$ 1,84 bilhão em indenizações referentes a apólices deste tipo. O montante também representa alta no acumulado do ano de 45,7%.


O seguro prestamista, como é chamado, oferece cobertura para cobrir despesas de crédito contratado, como empréstimo, em caso de eventos como morte, invalidez total e permanente, e, em alguns casos, desemprego involuntário.


Em nota, a FenaPrevi afirma que o cenário econômico recente tem tido um impacto positivo na contratação de prestamista.


“Com a retomada gradual da economia e maior confiança no mercado de trabalho, os consumidores se sentem mais seguros para tomar crédito, ao mesmo tempo que o cenário de juros altos encarecem o crédito, fazendo com que as pessoas busquem se proteger de riscos, aumentando também a demanda por esse seguro.”


Em comparação a junho do ano passado, o seguro de dívida também teve alta, com variação de 23,3% no valor movimentado por apólice do tipo.


Outros segmentos do setor também viram alta no acumulado de janeiro a junho deste ano.

Paulo Luiz de Toledo Piza, sócio especializado em direito do seguro da ETAD Advocacia, explica que a contratação do seguro não é obrigatória em operações de crédito, ela pode ser interessante devido a segurança extra.


“Essa modalidade de seguro tem como beneficiário principal a instituição em que se contratou o crédito, então é importante ter isso em mente na hora de contratar esse serviço. O lado bom desse tipo de apólice é que em casos que envolvem o falecimento do contratante, o patrimônio deixado aos herdeiros não é comprometido devido a dívida junto ao banco”, explica Piza.


O seguro de funeral, que cobre as despesas com serviços funerários do segurado, foi o que mais teve aumento no período, com avanço de 25,7%, sendo o que mais cresceu no acumulado. Em seguida, as apólices contra acidentes pessoais tiveram aumento de 21,5%.

Apesar da alta, ambas as categorias tiveram menos prêmios que a prestamista, com R$ 849,54 milhões e R$ 4,49 milhões respectivamente.


Já os sinistros de ambas as modalidades tiveram queda no acumulado do 1º semestre deste ano. Na variação, os seguros funerários tiveram queda de 8,4% nos resgates e o de acidentes pessoais de 9,8%.

Fonte: CNN Brasil

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